A polémica está instalada em Manhattan: querem construir a cerca de dois quarteirões do Ground Zero (local onde se situavam as Torres Gémeas, alvos dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001) uma Mesquita (local de culto para muçulmanos, o equivalente às Igrejas para a religião católica). De acordo com uma sondagem, 68% dos americanos é contra, e o Presidente, Barack Obama, esclareceu que: "Neste país tratamos todos por igual, em conformidade com a lei, sem ter em conta raça ou religião. Não comentei e não comentarei nada sobre se acho ou não prudente autorizar uma mesquita ali".
Isto é estúpido. Lá porque o Bin Laden se lembrou de fazer churrasco de americanos com dois aviões, não quer dizer que todos os seguidores do Islamismo tenham o mesmo objectivo de vida que os que se lembram de matar "infiéis". Sendo supostamente os EUA um país multicultural (com várias culturas), é perfeitamente normal que queiram erguer um local de culto numa das maiores cidades do mundo, e alegar que era um desrespeito à memória das vítimas do atentado, é absurdo.
Na prática, era a mesma coisa que dizerem que os católicos são todos pedófilos por existirem padres pedófilos, ou que são todos consumistas porque o símbolo máximo da Igreja Católica, que para quem não sabe, é o Papa Bento XVI (lê-se dezasseis), usa sapatos Prada (que é só uma das marcas mais "in" e consequentemente mais caras da actualidade).
Além disso, vejamos assim muito rapidamente uma pesquisa de Igrejas em Manhattan no google:
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