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20100804

Eu Não Gosto de Fazer a Barba

Epá fazer a barba é uma seca. Não sei porque é que não temos uma caixa de verificação (que para quem não sabe, é daqueles quadradinhos onde normalmente se mete um visto, ou o também comummente conhecido por "v", que por regra geral é de cor verde) na qual pudéssemos escolher: "Barba:" "Sim" "Não". Se isto fosse um formulário em formato de papel provavelmente furava a folha de tantos "v"s pôr no "Não".
Sim, eu sei, a coisa mais prática a fazer era pura e simplesmente, e de certa forma estúpida, não fazer, mas isso poderia levar a uma má interpretação da minha imagem, e provavelmente caso enviasse alguma mensagem ou referisse num telefonema palavras como "bomba", "explodir", ou até "PUM" poderia levar a um tráfego exagerado de membros do Pentágono em meu redor, porque poderia provavelmente ser confundido com um talibã, mas por outro lado, no natal bastava-me descolorar a barba para arranjar um part-time a fazer de Pai Natal em qualquer centro comercial. Nem sei como é que ainda não fui preso, uma vez que cada vez que faço a barba é uma carnificina, uma autêntica reedição da Segunda Guerra Mundial, que me coloca no lugar do Hittler e ao Acne no lugar dos judeus, e não havia nenhum Clerasil-Aristides de Sousa Mendes para os salvar. Depois para encerrar o massacre, em jeito de Câmaras de Gás, vem o after-shave, deveras agradável por cima de um pescoço degolado de uma borbulha rebentada.
Agora é quando as mulheres já estão a dizer "maricas", porque fazem a depilação (ou pelo menos a maior parte) com regularidade na maior parte do corpo. Só não percebo uma coisa: se são tão corajosas para fazer a depilação, como é que têm medo de ratos?

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