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20100804

Chamadas em Anónimo

É uma coisa linda, não haja dúvida. Depois do aparecimento dos tarifários da Vodafone, TMN e Optimus com comunicações sem limites, Extravaganza/Extreme, Moche e TAG, respectivamente, é uma festa.
A juventude, e não só, diverte-se a ligar a familiares, amigos, conhecidos ou a pessoas que sabe lá Deus onde arranjaram o número, com conversas completamente sem nexo, ou pura e simplesmente não falam. No primeiro caso, a maior parte é devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e/ou estupefacientes, (ou drogas para os mais incultos), e o segundo normalmente resulta numa grave falta de neurónios, chegando por vezes a ser causado mesmo pela sua inexistência.
Quando isso me acontece, que para minha sorte, é com alguma frequência, recorro à imaginação. Já o(s)/a(s) pus a ouvir os Altos Patrocínios, já perguntei se bebia, fumava ou fodia, e ao me responderem negativamente, perguntei que é que faziam da vida, mas normalmente recorro mais clássico: "já descobriste que a pilinha/o pipi não é só para fazer chichi?". Acho que caso fizessem esta proeza magnífica de ligar em privado a uma beata (não daquelas do cigarro, aquelas velhas vestidas de preto que normalmente vivem enfiadas na igreja e que até comentam quando há cuecas novas no estendal da vizinha), provavelmente esta iria rezar duas "Avé Maria"s e três "Pai Nosso"s para salvar a alma do prevaricador de arder eternamente no espeto personalizado daquele gajo vestido de vermelho.
Há quem não atenda, mas nunca se sabe quando é que do outro lado está alguém que ao perguntarmos "quem é?", tem o descaramento de dizer "sou eu", pelo que não posso de todo perder a oportunidade de fazer chacota dessa pessoa, tal coisa vai contra os meus princípios de ética.
No final de contas, o que me irrita além da evidente falta de sexo anal demonstrada por actos desesperados como este, é que me gastam bateria do telemóvel!

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